Enfim, Tailândia!
Este final de semana será especial! Falaremos só sobre a
Tailândia hoje, sábado, e amanhã domingo! Recebemos muitas perguntas sobre
nossa viagem e queremos aproveitar também para comentar um pouco nossas
impressões já que ainda não fizemos um Diário de Viagem! Porém, para ficar mais
dinâmico e divertido convidamos a Vivi para compartilhar conosco suas
experiências já que nós viajamos exatamente na mesma semana e para o
mesmo local! E foi o mesmo local mesmo pois nos encontramos lá! Hahahahaha!
Como este mundo é pequeno!
Neste primeiro post a Vivi nos conta como foi a primeira parte da viagem dela
para a Tailândia, mas acima de tudo, ela fala sobre como é fazer a primeira
viagem internacional à lazer! Se você ainda tem receio de viajar, não sabe por
onde começar, quem sabe a história dela não te inspire?
Com a palavra então, Vivi!
Rogério e eu moramos no Japão há alguns anos e em nossas folgas,
visitamos pontos turísticos daqui.
Mas no final de 2014, tivemos o privilégio de realizar uma viagem inesquecível!
E antes de reclamarem por mais um post sobre a Tailândia, já que todo
mundo está indo para lá nos últimos tempos, acho legal contar que esta foi
nossa primeira viagem internacional a lazer.
Teremos então um ponto de vista totalmente inexperiente no assunto, mas
que esperamos poder ajudar aqueles que também tem o desejo, a curiosidade e o
medo de conhecer um lugar novo!
PLANEJAMENTO É ESSENCIAL
Sempre tivemos essa vontade em comum de conhecer a Tailândia, mas
achávamos ser algo muito caro. Começamos pesquisando em blogs de viagem sobre os locais que gostaríamos
de conhecer, uma estação do ano que não tivessem muitas chuvas e datas
correspondentes as nossas "férias" do trabalho.
Decidimos pela semana do Ano Novo! E ainda estávamos em abril...
Escolhemos a data de embarque e quanto tempo iríamos ficar fora (uma
semana).
Em maio compramos as passagens no site da AirAsia para dia 27 de dezembro
por 80 mil yenes + 1 mala cada, ida e volta.
O preço varia muito, então pesquisem várias datas.
Esse preço que pagamos se manteve até agosto. Depois, subiu!
Os hotéis, pesquisamos no site do agoda.com
. Mas antes de reservarmos algum, buscávamos referência no tripadviser.com , pois lá as resenhas e
fotos são dos próprios hóspedes. Outra dica é optar por aqueles que tenham
cofre dentro do quarto!
UMA JORNADA INESQUECÍVEL
Já era noite quando desembarcamos no aeroporto de Phuket.
Brasileiros não precisam de visto pra entrar na Tailândia, mas no site do
consulado tailandês diz "Todos com passaporte brasileiro precisam tomar
vacina de febre amarela mesmo estando na Europa ou no Japão, e levar o
certificado internacional como comprovante."
Este comprovante é apresentado no balcão de controle de saúde (Health
Control), para receber um carimbo de autorização e só depois entrar na fila da
imigração.
Como não moramos no Brasil, passamos no Health Control e explicamos que
não tínhamos tomado a vacina e nos liberaram o carimbo. Porém na imigração,
pediram um documento que provasse residência no Japão. Mostramos nosso 'RG'
japonês e assim entramos na Tailândia.
Na próxima, vamos optar pela vacina! Rs!
Quando esperávamos por nossa bagagem, espanto: elas não chegaram! E não chegaram junto com a bagagem de metade das pessoas do nosso voo!
No balcão da AirAsia, nos foi informado que talvez chegasse no dia
seguinte. Minha viagem dos sonhos tinha se transformado em pesadelo!!!!
Pegamos o táxi que já havíamos deixado reservado por email com o hotel e
seguimos para lá. Após uma hora de viagem de carro, chegamos ao nosso hotel em Kata. Eu estava muito triste pela bagagem e Rogério tentava me animar a todo
instante. Na verdade eu estava uma chata e uma hora pensei: "Demoramos um tempão
para realizar essa viagem, e agora estou estragando tudo. Não é justo com
Rogério".
Então virei pra ele e disse: "Não vai ser uma bagagem que
vai nos atrapalhar, amor! Vai ser legal com ou sem ela". Ele abriu um
sorrisão e daí pra frente tentamos ver só as coisas boas afinal, reclamar não
ia ajudar nada.
Por sorte o comércio em Kata é grande e fica aberto até umas 22, 23
horas. Tem de tudo, roupas, sandálias, biquínis, em lojinhas que lembram muito
o comércio popular do Brasil. Comprei uns vestidos e um biquíni e Rogério
escolheu umas camisetas e bermudas. Algo para passarmos uns dias até a bagagem
aparecer, né!^^
Os vendedores nos perguntavam da nossa nacionalidade e não acreditavam
que éramos brasileiros. Muitos perguntavam se nós éramos da Malásia! Eu ria
muito! A maioria dos tailandeses foram simpáticos e gostavam de conversar.
E a dica para quando forem gastar é sempre pedir desconto. Antes de
comprar, nós já combinávamos: quando o Rogério perguntava o preço, eu falava
que não era para comprar porque estava caro e assim o vendedor achava que eu
era uma chatona e abaixava o preço para o bonzinho do marido! Rs!
Eles também querem vender, então sempre colocam um preço mais caro,
sabendo que os clientes irão barganhar! Até nas lojas de câmbio (que tem em
todas as esquinas), nós pedíamos um descontinho e dependendo, eles ajudavam.
Há vários bares também e muita música.
Sobre alimentação, escolhemos os restaurantes que tinham pratos variados.
Não podemos reclamar, pois haviam restaurantes para todos os gostos! Se
possível, levem aqueles pacotinhos de lenço umedecido (com álcool!) para limpar
as mãos antes das refeições! Muitos turistas reclamam de passar mal com
intoxicação alimentar, mas nem sempre a culpa é do alimento! Nós não passamos
por nenhum problema como esse!
Tailândia é um ótimo lugar para gastar pois 10 dólares equivalia a 320
bahts quando estávamos lá.
Cada vestido, paguei uns 300 bahts e por refeição, gastávamos em torno de
800 a 1.000 bahts.
KATA BEACH
Na manhã seguinte a nossa chegada, fomos conhecer a praia de Kata.
Um ônibus gratuito passava em nosso hotel e em 10 minutos estávamos na
praia. Podíamos ir caminhando também, pois era pertinho.

A praia era fascinante. Algumas ondas e água com temperatura muito
gostosa! Entretanto, o mais encantador era cor do mar!
Quando entramos no mar, senti que todo esforço economizando até chegar
ali, tinha valido muito a pena!
Um ponto legal sobre Kata é ser uma praia bem familiar, muitas crianças e
também vovôs e vovós curtindo por ali! E muitos e muitos russos. Famílias,
jovens, velhos, todos os russos fora da Rússia estavam ali. Rs!

Não encontramos nenhum brasileiro, por incrível que pareça. Acho que Kata
não é um destino muito conhecido. Fomos por indicação de nossos primos pois
queríamos um lugar para relaxar! Por ali haviam algumas barraquinhas de sucos, comidas e alguns
ambulantes, mas bem poucos.
Nós amamos essa praia e já queremos voltar logo para lá.
RAYA ISLAND
Dentro do hotel que ficamos, marcamos um passeio para conhecer a ilha de Raya (ela também é conhecida como Racha!).
O passeio incluía uma van que nos buscava no hotel até o porto para pegarmos uma lancha (Speed Boat), equipamento de mergulho, almoço e café da tarde na ilha; depois nos trazia de volta ao hotel no fim do dia.
Pagamos 2300 baths por pessoa e às 8h30 da manhã a van passou para nos buscar.
Se eu fiquei encantada com a praia de Kata, quando chegamos em Raya, meu coração pensou que não iria aguentar!
Foi
de longe a praia mais linda que já vi em toda minha vida! Areia branca e
mar com vários tons de azul e verde, sem explicação!
Agradeci a Deus por me deixar chegar até ali!
Saí do Speed Boat e fiquei na praia com um pequeno grupo, Rogério partiu para fazer mergulho com outro.
Ele contou que pôde nadar com muitos peixes coloridos e se encantou!

Quando
estava sozinha na praia, uma turista chinesa muito simpática queria
conversar comigo, mas não falava uma palavra em inglês! Usamos muito do
idioma universal das mímicas, mas estava meio complicado, não entendi
nem o nome dela. Mas foi muito legal e engraçado!
Depois de uma hora, Rogério voltou e curtimos a ilha!
O
almoço foi com mesas sobre a areia, debaixo das árvores. Comida típica
tailandesa, saborosa e por sorte, não estava muito apimentada. Sentamos
junto com alguns turistas russos, que não estavam muito a fim de fazer
amizade, rs!
Na ilha haviam poucos turistas e lá também não encontramos brasileiros. Havia uma pequena loja de conveniência, um banheiro com chuveiro que eram pagos para uso. O clima estava muito gostoso, uns 30° e a tarde, choveu, agitando um pouco o mar para nossa volta.
Eu sou medrosa e confesso que fiquei com medo e até rezei por alguns instantes! Mas é seguro (acho!), eu que sou boba mesmo!
Se você for a Tailândia, não deixe de conhecer Raya!
Foi um lugar que valeu muito a pena visitar!

Ficamos mais uns dias em Kata e depois fomos conhecer outra ilha, PhiPhi!
Todos perguntam se gastamos muito e acho que essa é a primeira preocupação de viajantes iniciantes!
Era nossa preocupação também!

Vimos
que não é preciso economizar tanto assim! Na verdade, fizemos um
cofrinho e com o que juntamos, pagamos hotel e tudo que gastamos na
Tailândia!
Se você conseguir planejar com antecedência como nós fizemos, não tem preocupação com grana!
É só tentar não sofrer tanto com a ansiedade depois! Rs!
Outro
detalhe é não levar muita roupa e se possível, leve na mala de mão! Lá
as roupas são baratas e a gente sempre quer comprar alguma coisa, né!
Não deixem de provar o Shake de Melancia!
E
caso acontecer algo que não está previsto, pense que para melhorar,
basta um outro ponto de vista! Não deixe que sua viagem dos sonhos se
perca por algum aborrecimento!
Ah,
nossa bagagem chegou certinha depois de 2 dias, um dia depois do meu
aniversário! Que presente de grego, digo, tailandês esse que recebi, não
é mesmo! ^^
Vou deixar mais fotos da viagem no meu blog: gangdamakeup.com
Obrigada Clube da Necessarie pela oportunidade em contar minha história!
Beijos e até a próxima trip!
E a aventura continua no próximo post!
Beijos,
Vivi e Amanda
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